Mais um ano se inicia e com ele, empresas necessitam se atentar às tendências do mercado para mapear suas estratégias para crescer em 2023. Assuntos como inovação, Venture Capital, tecnologia, MVP, o impacto do empreendedorismo no mundo, retenção de talentos e investimentos estão em alta e veremos com muito mais frequência este ano.
Continue lendo e confira as top 10 tendências no mundo dos negócios para startups e venture capitals!
10 Tendências para Startups e Venture Capitals para 2023
- Menos IPOs, mais VCs
O mercado, principalmente de empresas de tecnologia, continuará fechado no curto prazo, sem expectativas de abertura na bolsa de valores brasileira. Dock, Merqeo e Nubank são exemplos de companhias que puxaram o freio e decidiram não entrar ou se retirar da oferta pública de ações. O que mostra, em contrapartida, um bom momento para o mercado de Venture Capital (VCs) para startups.
- Os Layoffs continuam, e podem crescer
Vimos demissões em massa nas maiores empresas no último ano, a maioria delas foi para corrigir a oferta/demanda e preservar o caixa, depois de um boom que aconteceu entre 2020 e 2021. 2023 será um ano de correção ainda maior. Empresas irão rever seus investimentos em novos produtos e serviços, bem como, buscarão formas de trabalho voltadas à GIG Economy, ao invés de contratações formais.
GIG Economy: Contratações independentes e temporárias.
- Down Rounds e correção de valuations
Depois de uma época astronômica para as empresas de tecnologia, a exemplo da Netflix sendo avaliada em quase 11x em 2020, chegou o intenso inverno de 2022 com a queda de ações nas bolsas internacionais. Este ano serão muito comuns os Down Rounds, tanto em rodadas de investimentos menores, Venture Capital e queda de ações na bolsa, os investidores usarão múltiplos menores. É o chamado Grande Reset.
- Capital para escala, não para sustentabilidade
Até 2021/22 receber investimento, para muitas startups, era a solução para manter a empresa de pé. Em 2023 teremos uma redução de exposição à risco pelos investidores e VCs, que optarão por empresas com modelos de negócios sustentáveis. Ou seja, quem receberá investimento serão startups com fluxos de caixa saudáveis e o capital será usado para escala, não para mantê-la no mercado a todo custo.
- VCs mudam o foco das métricas de top line para as de bottom line
Somado à tendência anterior, os fundos de Venture Capital deixaram de priorizar análises de métricas top line de empresas (crescimento da base de usuários, crescimento de receita). Em 2023, os investidores serão mais criteriosos com startups que mostram boas métricas bottom line (eficiência de headcount, EBITDA)
- Founders devem se preocupar mais com “use of proceeds”
Na parte 1 deste blogpost, falamos sobre o inverno do mercado, e por esse motivo, os founders que receberem investimentos em 2023 terão que alocar recursos internos de forma inteligente e transparente para seus investidores e fundos. Isso acontece por dois motivos: o capital dos VCs será mais caro e demorado, bem como, teremos uma maior imprevisibilidade de novas rodadas de captação.
- Queda nos deals em late stages e mega rounds
No mundo e principalmente na América Latina, veremos uma retração na quantidade de negócios fechados entre VCs e startups. Por outro lado, esse número de deals maiores “se mantendo”, traz um sinal de que o capital está voltado a empresas em estágios anteriores (early-stage e growth-stage).
- Transformação Digital X Redução de custos
As temáticas estarão presentes na realidade de startups e todas as empresas, independente do porte, em 2023. O discurso dos VCs será pautado tanto na capacidade de digitalização e adaptação de mercado, quando na avaliação de seus custos.
- Microeconomia: setores em ascensão
Abordamos tendências para o cenário macro, mas o micro também impacta o futuro dos negócios. Considere também outros setores que VCs estão de olho:
– Soluções de Créditos de Carbono
– Agro Tech e Climate Tech
– BioTech
– AI e Machine Learning
– B2B Fintech
- Inside Rounds tendem a crescer
A última tendência mas não menos importante é o aumento das inside rounds, ou seja, novos aportes dos mesmos investidores para aumentar seu capital social nas empresas. Esse é o tipo de rodada que mais tem acontecido no mercado e as startups que conseguem o feito são as que mantêm sustentabilidade financeira e performance.
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